quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A verdade.

O homem deseja e busca a verdade, mas na maioria das vezes ele a odeia, prefere a ficção à realidade. Prefere a ficção, porque ela traz pequenos momentos de prazer, mas a verdade ira gritar dentro de seu peito, buscando de alguma forma lhe trazer a realidade antes do dia mau. A verdade nos traz paz e libertação. No fundo o ser humano quer o que é verdadeiro, e não adianta correr, e se dela correr e distanciar, La na frente ficará prostrado esperando a verdade chegar.

É muito natural homens que vivem na mentira, odiarem a verdade, porque ela destroem seus castelos, destrói as ilusões. Por isso os homens defendem-se como podem, defendem sua pequena vida, apenas suportável à força de compromissos, de embustes, de ficções, etc. Não querem sofrer. Querem ser tratados como heróis.

Assim como a verdade, a mentira também faz heróis, mas os heróis da verdade não usam mascaras e por mais que sofra e apanhe o faz de cara limpa, já os da mentira a usam para encobrir sua outra identidade (como fazem os anônimos). Como nos filmes de ficção, os heróis de mentira tem uma vida dupla. Colocam seu uniforme de super herói, sua mascara, socorre um pequeno grupo, e depois volta a realidade da sua verdadeira fragilidade. 


Mas por traz das câmeras a um Deus todo poderoso assistindo o filme das nossas vidas, e heróis de mentira vão ter que enfrentar aquele que escreveu a história. Muitos mentem a si mesmos e se acham deuses e se esquecem que á um autor e diretor que não aceita heróis de mentira. 

Ah, que maravilha a morte, ela traz igualdade e diante dela não ha super herói, e não importa posição, poder, se é rico ou pobre, feio ou bonito, se estudou ou é analfabeto, não importa, o que importa é se houve verdade diante de Deus e sua palavra. A morte traz paz aqueles que buscam a verdade, porque sabem para onde vai.


Reflita: 
È preferível sofrer por um momento o amargo da verdade e ser curado e liberto do pai da mentira, do que viver momentaneamente o doce da mentira e ter que enfrentar o amargo do Pai da verdade.  

Que Deus abençoe a Todos
(Reinaldo cesar)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Sinto vergonha de mim!

"Por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil, enveredar pelo caminho da desonra.





Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era Que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o "eu" feliz a qualquer custo, buscando a tal "felicidade" em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.

Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos "floreios" para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre "contestar", voltar atrás e mudar o futuro.

Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer... Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
 Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, 


povo brasileiro!

(Cleide canton)