quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O ESTRANHO .

Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho, recém-chegado à nossa pequena cidade. Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador personagem, e em seguida o convidou a viver com nossa família. O estranho aceitou e desde então tem estado conosco. Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial.
Meus pais eram instrutores complementares: Minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer. Mas o estranho era nosso narrador. Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias. Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência.

Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro! Levou minha família ao primeiro jogo de futebol. Fazia-me rir, e me fazia chorar. O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava. Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria orado alguma vez, para que o estranho fosse embora). Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia obrigado a honrá-las. As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa… Nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo, usava sem problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.

Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente. Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos. Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos. Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pelo estranho. Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.
Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era ao principio. Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia.

Depois de algum tempo constutuiu uma família e continua morando la em casa. Seu nome? ele se chama, Televisor sua esposa computador e seus filho são: Celular, tablet, ipad etc..

O que nós estamos fazendo com a nossa família? 

Vigiai e orai. 

Que Deus abençoe a todos.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Construindo celeiros no céu.

“E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus” (Lucas 12:16-21).


Esse ensinamento de Cristo deve ser aplicado todos os dias da nossa vida e com muito mais ênfase neste século onde é pregado por muitos a prosperidade material. Infelizmente muitos já não estão tão preocupados em construir no céu, celeiros para depositar seus bens. Jesus disse: “Cuidado com a cobiça,” 


O homem desta parábola já tinha celeiros e era rico, e havia colhido acima do esperado, e estava mais que abençoado. Sua terra havia produzido em abundancia e uma grande colheita fez com que os seus celeiros parecerem pequenos. Provavelmente era um homem trabalhador, e havia conquistado essa benção com trabalho duro e administração sensata. Essa parábola retrata que um homem pode ser trabalhador, possuir bens e ainda assim ser o maior tolo. Louco Quer dizer: “fora da realidade”. O homem que havia sido tão prudente com sua fazenda, administrando e trabalhando duro em sua propriedade, torna-se um imprudente ao administrar sua vida. Ganhar tudo nessa vida e perder a alma é sinônimo de loucura, pois essa vida passa, mas a celestial é eterna. A loucura desse homem foi a de não observar essas coisas. Ele não parou pra pensar que  poderia morrer a qualquer momento e não estava preocupado com sua vida espiritual, suas palavras e atitudes demostravam somente preocupação com as coisas materiais. Não estava preocupado com o seu futuro espiritual. 


E falando em futuro pensemos um pouco: O que é futuro? Segundo o dicionário Michaelis futuro quer dizer: 1. Que há de vir a ser. 2 Que está para ser ou acontecer. sm 1. O que há de suceder depois do presente. Chego ha conclusão que "PARA O FUTURO EXISTIR EM MINHA VIDA ELE TEM QUE SER PRESENTE", logo o futuro praticamente não existe é só uma suposição, pois não sei o que vai acontecer no minuto seguinte.  Jesus disse: não vos inquietemos pelo dia de amanhã (MT.6.33). Temos que viver cada dia o seu dia. O homem dessa parábola cometeu o engano de pensar que era o proprietário de sua riqueza e sua vida! “Minhas colheitas”, “meus bens”, “meus celeiros” e até “MINHA ALMA”. Como se ele, sozinho tivesse conseguido tudo isso, esqueceu da chuva, do sol, e de tudo o que Deus dá, até o ar que respira. Não somos desse mundo, todos aqui são inquilinos, e muitos ainda não entenderam isso. 


As vezes pensamos que todos os nossos problemas serão resolvidos, quando tivermos abundancia de bens, e colocarmos tudo em celeiros terrenos para se fartar depois. Claro que podemos ter abundancia aqui na terra, porém, esse não deve ser o propósito principal. Quando esse homem olhou para toda sua abundância, ele disse consigo mesmo: “Consegui!” O que irei fazer? É preciso cegueira incomum para imaginar que haja qualquer segurança em coisas materiais. Há um alerta de Cristo para essas coisas: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. (Mateus 6:19-21).” Jamais ser humano algum vai se realizar com o qué material, isso é estupidez, porque o seu espírito formado à imagem de Deus, jamais se realizaplenamente com o que é material. “Todo o trabalho do homem é para sua boca, contudo nunca satisfaz o seu espírito (Eclesiastes 5:10-11; 6:7)”. Fomos feitos para “o Deus vivo” (Salmo 42:2; Atos 17:26-28). Precisamos enquanto estivermos nessa vida, estarmos atentos quanto as armadilhas que Satanás tem armado para todos os cristãos, e muitos tem caído nela, por achar que tudo se resolve com bens. Vamos construir celeiros no Céu para depositar nossos bens espirituais, porque NOSSO DIA SE APROXIMA A PASSOS LARGOS PARA ENCONTRARMOS COM O NOSSO DEUS.


Em caixão não há gavetas e mesmo que houvesse, não levaremos nada desta terra, quem coloca dinheiro, jóias etc em caixão, não faz nada mais do enterrar objetos. Dessa vida ninguém leva nada, até nossos corpos não entrarão no céu, pra isso que isso aconteça precisamos ser transformados. "E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;...1 Corintios.15:50,51." Salomão também fala freqüentemente que desta vida nada levaremos. “Também aborreci todo o meu trabalho, com que me afadiguei debaixo do sol, visto que o seu ganho eu havia de deixar a quem viesse depois de mim. E quem pode dizer se será sábio ou estúpido?” (Eclesiastes 2:18-19). Não há tolice imperdoável maior do que planejar a vida sem considerar a morte, e construir a vida sobre coisas que a morte certamente tirará. Nenhuma verdade sobre nós mesmos é tão evidente como o fato de que vamos morrer, e morrer em algum tempo imprevisível. E a única coisa que sobreviverá à morte é uma relação segura com Deus. Deveremos, portanto, derramar todas as nossas vidas e tesouros para Ele. 


Uma pergunta a você que esta lendo esse texto:
VOCÊ SABE O DIA EM QUE VAI MORRER?


“Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus”.

Que Deus abençoe a todos.